No âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12º ano estamos a desenvolver o projecto "Despertar para a Sexualidade". Este Blog é parte integrante do mesmo. Esperamos que o nosso trabalho vos seja útil!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Análise do Inquérito “Despertar para a Sexualidade”

No decurso do nosso trabalho, elaboramos um inquérito sobre o nosso tema e publicamo-lo online no site da nossa escola (plataforma moodle) e no nosso blogue informativo. Noventa e quatro pessoas responderam e os resultados foram os seguintes:

Idade:
Dos 94 inquiridos
34% - 18 anos
26% - 17 anos
11% - 23 anos
9% - 16 anos
7% - 19 anos
7% - 20 anos
3% - 26 anos
3% - 15 anos

Sexo:
65% - Feminino
35% - Masculino

1. Achas a sexualidade um tema importante?
96% - Sim
4% - Não

2. Falas frequentemente sobre sexualidade?
88% - Sim
12% - Não

2.1) Se sim, com quem?
a) Pai - 0%
b) Mãe – 0%
c) Irmãos/ãs – 8%
d) Outros. Quem? – 92%

3. A quem/que recorres quando procuras informações de temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva?
a) Pai – 0%
b) Mãe – 0%
c) Amigos – 15%
d) Médico/a – 19%
e) Enfermeiro/a – 4%
f) Professor/a – 8%
g) Televisão – 4%
h) Livros – 0%
i) Jornais – 4%
j) Revistas – 0%
k) Internet – 38%
l) Outra. Qual? – 8%

4. Achas que os pais devem ser os primeiros instrutores na área da sexualidade?
Sim – 77%
Não – 23%

5. Achas que é importante a existência de um gabinete/espaço que te apoie na área da sexualidade?
Sim – 92%
Não – 8%

5.1) Se sim, onde achas que deveria funcionar?
a) Na escola como disciplina específica – 67%
b) Na escola num gabinete de apoio – 8%
c) Num centro de apoio à comunidade – 12%
d) Na junta de freguesia num gabinete – 0%
e) No centro de saúde – 13%

5.2) Se colocaste a opção ‘na escola como disciplina específica’, o professor a leccionar estas aulas deveria ser:
a) Um professor com formação específica – 88%
b) Um professor com formação na área de ciências naturais/biologia – 6%
c) Um professor com formação na área da educação moral e religiosa – 6%
d) Um professor com formação em qualquer área – 0%

As próximas perguntas referem-se à tua sexualidade.
6. Consideras que tens conhecimentos suficientes para a prática de uma vida sexual saudável?
Sim – 88%
Não – 12%
7. Já tiveste relações sexuais?
Sim – 62%
Não – 38%
(Se a tua resposta for não, avança para a pergunta 8.)
7.1) Se sim, com que idade tiveste a tua 1ª relação sexual?
12 – 6%
13 – 19%
14 – 6%
15 – 25%
16 – 19%
17 – 13%
18 – 6%
21 – 6%
7.1.1) A tua primeira relação sexual aconteceu:
a) por vontade própria – 75%
b) por influência do teu parceiro – 19%
c) por influência dos teus amigos/amigas – 6%
d) por outro motivo. Qual? – 0%
7.1.2) A tua primeira relação sexual foi:
a) um acto planeado – 44%
b) um acto que aconteceu por acaso – 56%
7.2) Com que frequência tens relações sexuais?
a) 1 a 3 vezes por semana – 56%
b) 1 a 3 vezes por mês – 25%
c) 1 a 3 vezes por ano - 19%
7.3) O teu parceiro sexual é:
a) fixo - 56%
b) vários - 44%
7.4) Recorreste a um profissional de saúde quando decidiste iniciar a tua vida sexual?
a) Antes da 1ª relação sexual – 0%
b) Depois da 1ª relação sexual – 50%
c) Nunca recorri – 50%
7.5) Nas tuas relações sexuais, usas protecção?
a) Sempre – 62%
b) Quase sempre – 13%
c) Às vezes – 0%
d) Raramente – 19%
e) Nunca – 6%
7.6) Qual o método que usas com maior frequência?
a) Preservativo – 56%
b) Pílula – 19%
c) Pílula + preservativo – 25%
d) Outros. Qual? - 0%
7.7) Falas acerca da tua vida sexual com alguém?
Sim – 94%
Não – 6%
7.7.1) Se sim, com quem?
a) Mãe – 0%
b) Pai – 0%
c) Irmãos/ãs – 13%
d) Amigos – 87%
e) Outros. Quem? – 0%
7.8) Os teus pais têm conhecimento da tua vida sexual?
Sim – 88%
Não – 12%
7.9) Se tu ou a tua namorada engravidasse, o que farias?
a) Obtava pelo aborto – 18%
b) Assumia – 44%
c) Não sei - 38%
8. A gravidez/paternidade na adolescência é uma realidade com que contactas:
a) directamente, porque aconteceu contigo ou com alguém próximo de ti -19%
b) indirectamente, porque tens conhecimento de casos no teu meio social – 73%
c) não contactas – 8%
9. A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência.
Conheces alguém que tenha recorrido a esse método?
Sim – 77%
Não – 23%
10. No teu meio de amigos:
a) mais de 50% são virgens – 23%
b) mais de 50% não são virgens – 46%
c) não sei – 31%

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mitos e dúvidas acerca da primeira vez

As primeiras relações amorosas dos adolescentes ocorrem na puberdade, e são, na maior parte das vezes, de curta duração. É nesse contexto que a experimentação sexual a dois acontece e que passa por uma série de comportamentos, desde as carícias até às relações sexuais, com ou sem penetração.

Este processo desencadeia várias dúvidas aos jovens. Quero ou não envolver-me em determinadas relações? Estou ou não seguro ou segura? Que irá acontecer em consequência das decisões que vou tomar?

A primeira vez é sempre difícil, principalmente, quando se fala da primeira relação sexual. É vulgar que surjam dúvidas no momento em que se dá este importante passo, sendo mais frequentes nas raparigas do que nos rapazes, daí nos debruçarmos essencialmente nas dúvidas femininas.

Parte inferior do formulário

“É verdade que toda a mulher sangra na primeira relação sexual?”

Nem sempre a mulher sangra na sua primeira relação sexual. Pode sangrar nas sucessivas relações ou mesmo nunca sangrar.

A mulher sangra na primeira relação sexual porque uma pequena pele na entrada da vagina, chamada hímen, é rompida.

A elasticidade dos hímens é um factor importante: os pouco elásticos costumam romper logo na primeira relação; os mais elásticos rompem após algumas relações.

O rompimento do hímen pode também acontecer em consequência de outra actividade que não a relação sexual em si. Pode ser provocado por actividades físicas como, por exemplo, a equitação.

É possível teres uma avaliação do teu tipo de hímen sem que seja necessário qualquer exame interno. Isto é mais um motivo para visitares um ginecologista antes da tua primeira relação sexual.

“Como me devo preparar para a minha primeira relação sexual?”

Não existe uma preparação em concreto. Deves estar relaxada, visto que a vagina é um músculo que, como qualquer outro, se contrai durante momentos de stresse. Por isso, só deves ter a tua primeira relação sexual quando te sentires segura e tranquila. E nunca te esqueças do preservativo.

“É possível engravidar na minha primeira relação sexual?”

Claro que é! Relações sexuais sem qualquer tipo de contracepção e, fundamentalmente, sem preservativo podem levar à gravidez.

Caso se trate da tua primeira relação sexual, o risco de engravidares pode ser muito maior. Isto porque quando a mulher está na ovulação sente maior desejo sexual e muitas mulheres têm a sua primeira relação exactamente nesta fase do ciclo menstrual, pois a hormona feminina estrogénio atinge o seu auge, levando a um aumento do desejo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Segundo cartão informativo

Acabamos de afixar o segundo cartão informativo. Desta vez o tema abordado é

"Gravidez na Adolescência"

terça-feira, 23 de março de 2010

Artigo no jornal da escola

Hoje foi publicado no jornal "Preto no Branco" da ESPL um artigo escrito por nós com o intuito de divulgar o nosso projecto. Se quiseres ler com mais atenção, consulta a edição do jornal deste período.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pílula dos 5 dias


Será posta à venda ainda este mês de Março nas farmácias portuguesas uma nova pílula de emergência que tem uma eficácia de 120 horas, ou seja, até cinco dias após uma relação sexual desprotegida. Só será vendida com receita, mas os médicos ainda a desconhecem.
(...)
A grande diferença deste novo contraceptivo oral de emergência é o facto de aumentar de três para cinco dias a capacidade de inibir uma gravidez indesejada e de, ao contrário das pílulas deste género à venda em Portugal, requerer receita médica.

in JN, 17-03-2010

terça-feira, 16 de março de 2010

O corpo dos adolescentes


A beleza e os problemas do corpo dos adolescentes

Quando se fala em corpo, logo vem associada a ideia de beleza e, sendo a adolescência um período no qual ocorrem várias mudanças não só na forma de ver a vida e de entender as pessoas como também a nível corporal, é natural que rapazes e raparigas se questionem sobre todas estas transformações.
Pode ser difícil lidar com o corpo quando se é adolescente, uma vez que não se pode escolher o momento em que ele se começa a modificar. Ele fá-lo sozinho, sem a nossa opinião e sem o nosso consentimento. Todas estas mudanças não vão deixar de causar alguma surpresa.


Se há coisa que se possa dizer acerca do corpo, é que não existem dois corpos iguais. Crescemos de forma diferente e em ritmos diferentes e embora, por vezes, pareça complicado, o importante é sentirmo-nos bem com aquilo que somos. Se assim for, conseguimos transmitir uma imagem positiva às pessoas que conhecemos e que nos rodeiam e sobretudo temos uma auto imagem positiva.
É preciso não esquecer que o conceito de beleza varia de pessoa para pessoa e, também, de época para época. Aquilo que é desagradável para um, pode ser altamente atraente para outro. Claro que há determinados aspectos que podem ajudar-nos a lidar melhor com o nosso corpo, como:
  • praticar exercício físico,
  • ter uma alimentação cuidada,
  • ir a um dermatologista e utilizar determinados cremes para o acne,
  • evitar hábitos de vida pouco saudáveis (fumar, bebidas alcoólicas, ambientes poluídos, etc.),
  • ter tempo de lazer.

O importante é integrarmos na nossa personalidade os aspectos que consideramos positivos, as qualidades, as vantagens e as diferenças na nossa maneira de ser. Se não aceitarmos o corpo que temos e não gostarmos dele, nunca conseguiremos ser verdadeiramente felizes.

Afinal de contas, esse corpo é o teu!

in Portal da Juventude

Castigos corporais podem causar problemas sexuais na adolescência


Segundo um relatório do Laboratório de Investigações Familiares da Universidade de Hampshire (EUA), os castigos corporais às crianças poderão causar problemas sexuais na adolescência e na idade adulta: violência física nas relações sexuais, sexo sem preservativo e sexo masoquista.
É de salientar que os castigos corporais a crianças praticados na família são proibidos e punidos em 19 países do mundo, incluindo Portugal, o que representa 2,3 por cento da população infantil mundial. Contudo ainda existem 178 países que permitem este tipo de actos.
in Tribuna Médica Press